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Assassin's creed 2
Assassin's creed 2

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Assassin’s Creed II conta três histórias: a primeira é a do protagonista real, Desmond, o rapaz de gosto duvidoso para vestimentas que era usado pela Abstergo — empresa farmacêutica pertencente à Ordem dos Cavaleiros Templários — que o utiliza para acessar as memórias de seus ancestrais, membros e descendentes da Hashashin (Irmandade dos Assassinos, uma ordem real de origem muçulmana que atuou principalmente no período das Cruzadas), tudo para traçar o paradeiro de uma das muitas Pieces of Eden, artefatos que permitem o controle de mentes alheias pelo usuário. Logo no início do jogo, Desmond e Lucy, uma funcionária da Abstergo que na verdade é uma Assassina infiltrada, fogem da empresa levando um disco com as memórias de um assassino renascentista: Ezio Auditore de Firenze (diga em voz alta, é divertido), protagonista da segunda história da aventura e personagem que o jogador controla na maior parte do tempo.

Lucy e Desmond então se encontram com o que restou dos Assassinos na atualidade: Shaun, o típico personagem espertão sarcástico e Rebecca, uma aleatória que opera o Animus 2.0, construído por ela mesma, baseado na tecnologia de acessar “memórias genéticas” da Abstergo. O objetivo agora não é descobrir nada nas lembranças do ancestral de Desmond, mas sim ensiná-lo a ser um assassino junto com Ezio, que também foi aprendendo ao longo do tempo.

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A história de Ezio é bem simples, motivada por vingança. A construção dela, porém, é ótima: vários personagens reais figuram no jogo, Leonardo da Vinci sendo o mais proeminente, mas também contando com personalidades como Lorenzo de Medici e Rodrigo Borgia, mais tarde nomeado Papa Alexandre VI. A aventura cobre vários anos da vida de Ezio, começando aos seus dezessete anos, e é possível sentir o amadurecimento da personalidade e motivações do personagem durante o decorrer do jogo.

A terceira história envolve a origem da humanidade, uma conspiração envolvendo os Templários e mais Pieces of Eden, os atos dos Hashshashin até a época de Altaïr e além, depois da ordem se tornar mais discreta, e os atos deste depois do término do primeiro jogo. Essa é a parte mais interessante do jogo, na minha opinião. Os caras da Ubisoft certamente contrataram historiadores e teóricos de conspiração para ligar vários fatos e personagens da História a artefatos fictícios e a história do jogo, formando uma trama embasbacante e explodidora de cabeças que só pode ser acessada através de locais secretos na memória de Ezio. Certamente uma grande evolução desde a história confusa do primeiro título da série.

Mas vamos logo à jogabilidade.

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AC2, de fato, corrige todos os defeitos de jogabilidade do primeiro. As partes boas continuam lá: as escaladas e acrobacias, as fugas, os contra-ataques etc. Só que muita coisa é adicionada. Ezio acumula um arsenal bem maior que o de Altaïr, que inclui uma lâmina oculta extra, o que significa, sim, mais formas de matar. Pular do alto de um prédio caindo diretamente sobre dois guardas, eliminando-os, puxar um arqueiro da borda de uma torre enquanto a escala, sair de um monte de feno ou de um banco e matar um soldado desavisado… tudo isso é possível. Mas isso são só os assassinatos discretos. Ezio é um combatente muito mais competente que Altaïr (ou melhor, os programadores se dedicaram mais desta vez), e pode desarmar guardas, se esquivar, tomar um refém e até mesmo utilizar uma bomba de fumaça para bater em retirada. Os combates são, ao contrário do primeiro jogo, definitivamente legais.

Eliminada neste segundo título foi a repetição. Antes, as missões de Altaïr seguiam um processo bem definido: ir até o Assassin’s Bureau, descobrir o nome do alvo, fazer super variadas missões de coleta de irformação (incluindo ouvir conversas alheias, roubar cartinhas, conseguir um informante dos Hashshashin e interrogar pessoas), voltar até o Bureau, conseguir o aval da Ordem e tentar assassinar. Agora, os assassinatos ocorrem de forma muito mais fluida, diretamente ligadas à história, e sempre de forma variada. É difícil prever quando o próximo assassinato vai ocorrer, como o alvo vai estar e como tudo vai se desenrolar. É sempre uma surpresa, o que incentiva o jogador a continuar. Observem que eu demorei três meses para finalizar Assassin’s Creed e uma semana para fechar a sequência. Isso diz alguma coisa.

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Ah, sim, gráficos. Vocês gostam de gráficos, né? Então, os gráficos parecem continuar os mesmos, mas a Itália Renascentista é um cenário muito mais vibrante e interessante que o Oriente Médio Medieval (“Médio Medieval”, vou anotar isso). As lindas cidades de Florença e Veneza (com seus canais cheios de algo que praticamente não existia no primeiro AC: água), o resto da região da Toscana e a feinha e inundada Forli estão todas muito bem representadas com suas construções famosas muito detalhadas. Um cenário que eu recomendo é a Praça de São Marcos (Piazza San Marco), o distrito governamental de Veneza que você vê na screen aí em cima, o maior aglomerado de construções legais para escalar e explorar.

Fora a parte física, o povo da Itália está tão natural quanto o do Oriente Médio do primeiro jogo. Pessoas vagam pelas ruas sem muito o que fazer, às vezes carregando caixas por aí; vendedores de pinturas, ferreiros e alfaiates anunciam os preços e qualidades de suas lojas (que são utilizáveis, aliás, outra das bem-vindas adições do jogo); prostitutas, mercenários e ladrões oferecem a Ezio os seus serviços (muito úteis) e os irritantes – IRRITANTES – bardos tocando alaúde aparecem no lugar das mendigas do primeiro jogo para pedir um trocado. Tudo isso no melhor inglês com sotaque italiano – muitas vezes italiano puro, devidamente legendado.

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